sábado, 18 de dezembro de 2010

Minha fanfic do Till e do Flake (Rammstein)


-Então... Como você se chama? - ele perguntou.
Parecia ser mais velho do que Flake. Era alto e musculoso, tinha cabelos castanhos e olhos azuis. Sorria.
-Eu me chamo Christian. - respondeu timidamente - Christian Lorenz. E você, como se chama?
-Till. - sua voz era grave e poderosa - Till Lindemann.
Pegou-o pela mão e o levou até um bar e sentaram-se em uma mesa. Till não tirava os olhos de Christian.
-O que você quer beber? - perguntou.
-Uma cerveja... - respondeu Christian - Eu preciso ir ao banheiro.
Till sorriu e balançou a cabeça positivamente. Flake foi ao banheiro e mirou-se no espelho. Um simples rapaz alemão, muito magro, olhos azuis, cabelos compridos tingidos de loiro. Antes eram avermelhados. Gostava de tocar teclado e queria ser músico.
Estava com medo, pois não conhecia Till. No entanto, ele poderia ser sua melhor companhia naquela hora. Havia conseguido atravessar o muro, mas havia se ferido no braço. Estava doendo muito e sangrando um pouco, mas ele não mostrou para Till. Isso podia levantar suspeitas. Atravessou o muro na esperança de conseguir uma vida melhor. Tinha saído da Alemanha Oriental. Estava livre, ou apenas parecia.
Abriu a torneira e lavou o ferimento, em meio a lágrimas. Não eram lágrimas de dor. Era um sentimento estranho que ele não sabia o que era. Talvez saudade de seus pais e irmãos. Estava confuso também, não conhecia ninguém. Voltou para a mesa, a cerveja já estava lá. Till sorriu para ele quando ele foi se sentar.
-O que você faz? - Till perguntou. À sua frente havia um Martini.
"Muito refinado." Flake pensou, antes de responder:
-Eu sou músico. Toco teclado.
-Que coincidência, eu também! Eu canto, tenho uma banda. Chama-se Rammstein.
-Eu tinha uma banda que não deu muito certo. Chamava Feeling B.
-Quer entrar para o Rammstein?
-O que? - os olhinhos azuis de Flake brilharam. Ali estava a oportunidade da sua vida. E ele nem teve que contar que pulou o muro de Berlim. - Sim! - ele disse com entusiasmo, antes de virar o copo de cerveja na boca.
Till riu da empolgação do menino e bebeu seu Martini. Depois de alguns minutos, sem nenhuma explicação, Flake apagou.
Acordou depois em um quarto. Till estava lá, estava assistindo TV.
-Você me drogou! - Flake disse, apontando para Till. Ouviu um barulho de corrente balançando. Olhou para sua mão... Estava acorrentado! - E me acorrentou!
Till assistia a TV sem dar atenção a Flake. De repente, ele a desligou e se virou para Flake, dizendo:
-Eu cuidei do seu braço. Aquilo estava bem feio, parecia uma mordida. O que você fez?
Flake tentou sentar-se, mas as correntes impediam-no, grudando-o à cama. Till o empurrou ainda mais para baixo e disse:
-Pode ficar deitado.
Flake obedeceu como o bom menino que ele era e disse:
-Atravessei o muro de Berlim e me feri no arame farpado.
Till ficou boquiaberto.
-Por que você faria uma coisa dessas?
-Ah, achei que ia me dar melhor no outro lado. Parece que não foi bem isso o que aconteceu.
Till riu e passou uma mão nos cabelos loiros de Christian.
-Você é lindo. - ele disse - Qual é seu nome mesmo?
-Christian. Mas todos me chamam de Flake. E, não, eu sou muito feio.
-Se eu estou dizendo que você é bonito, você é bonito e pronto!
-Tá certo... Mas o que você vai fazer comigo?
Till sorriu e disse:
-Primeiro vou fazer isso. - e beijou Flake nos lábios. Flake não lutou, apesar de Till tê-lo prendido em um abraço. Quando acabou, Till continuou - Se você me prometer ser bonzinho vou lhe soltar.
Christian balançou a cabeça positivamente com um olhar inocente e Till lhe deu outro beijo. Depois, pegou as chaves e umas coisas a mais. Antes de soltar Flake, Till pegou uma coleira e a colocou no pescoço de Flake, que perguntou:
-Pra quê isso? Eu disse que ia ser bonzinho!
-Só para prevenir. Não quero que você fuja, anjinho.
Só então o soltou. Com um movimento rápido amordaçou Flake com uma mordaça esférica, que é uma bola amarrada na boca por cintos. Flake gemeu surpreso, e quando estendeu a mão na direção da mordaça, Till a segurou e disse:
-Não tire.
Christian Lorenz obedeceu como o bom menino que ele era.
-Fique de quatro. - Till ordenou, segurando-o pela coleira.
-Hmm? - Flake gemeu.
-De quatro! - Till ordenou, dando um puxão na coleira. Flake gemeu novamente de dor. Mas aquilo não era nada comparado ao que vinha a seguir.
Flake ficou de quatro e não olhou para trás. Sentiu seus shortinhos serem removidos e em seguida uma coisa dura e molhada lhe penetrar o ânus. Soltou um grito abafado e sentiu seus braços fraquejarem. Seus olhos ficaram arregalados e ele fez força para não cair. Aos poucos, a dor se transformou em uma sensação gostosa. De repente, Till parou. Guiou Flake pela coleira até que ele ficasse de frente para ele. Flake olhou para cima, nos olhos de Till, que sorriu e disse:
-Seus olhos são tão inocentes. Não me olhe assim, vou ficar comovido.
Flake gemeu novamente e Till perguntou:
-Quer falar?
Flake balançou a cabeça positivamente e Till tirou cuidadosamente a mordaça de sua boca.
-Só queria pedir que não me amordaçasse de novo, eu não gosto disso. - Flake disse.
Till riu e deslizou uma mão nos cabelos de Flake, em seguida agarrando-os com força. Christian fez uma careta de dor e Till o conduziu até seu pênis. Flake começou a chupar como se gostasse daquilo. "Até que é bom... Eu gosto do Till" Ele pensou. Quando Till gozou em sua boca Flake engoliu, mesmo sem gostar. Depois de um tempo, Till o empurrou e ele caiu na cama. Ele começou a chupar Flake, que gemeu de prazer. Depois de um tempo que pareceu uma eternidade, Till parou e disse:
-Já nos divertimos demais por hoje. Vamos dormir, amanhã vou apresentá-lo para a banda.
Christian sorriu e balançou a cabeça positivamente.
-Pode falar. - Till disse, sorrindo - Não precisa ter medo.
-Till... - Flake disse timidamente - Eu amo você.
Till riu e o beijou nos lábios.
-Você não é o único.
Aquelas palavras esmagaram o coraçãozinho puro de Flake, que fez muita força para não chorar.
-Mas você fez sexo comigo! - Flake gaguejou - Eu quero ser seu namorado!
-Você pode ser a minha putinha.
-Não Till, eu amo você, quero ser seu namorado!!! - Flake disse, quase implorando, já começando a chorar.
-Flocka pare de chorar, assim eu fico comovido. Está bem, você pode ser meu namorado, mas isso fica só entre nós está bem?
Flake! FLAKE! Você nem decorou meu nome! Mas tudo bem... - Flake disse sorrindo, mas ainda chorando muito - Você pode pegar outras mulheres e homens se quiser, mas eu sempre serei seu namorado!
-Fechado. - Till disse, abraçando Flake - E eu estava brincando. É claro que eu sei seu nome, Christian "Flake" Lorenz. É que você fica bonitinho irritado.
-Bonitinho?
-Sim. Meu Flake bonitinho, meu namoradinho bonitinho, magrinho. Agora vá dormir, porque senão amanhã você não acorda.
-Uhum. - Flake disse, finalmente parando de chorar.
Deu um beijo em Till e se deitou na cama. Till apagou a luz e se deitou ao lado de Flake. E os dois dormiram.